segunda-feira, julho 09, 2007

Super Bock, Super Rock

Apesar de não ter bebido uma única cerveja, dias houve em que nem jantei, foi só chegar a casa, trocar de roupa e rumar até ao Parque Tejo, foi à mesma uma semana em grande que para mim começou terça com The Magic Numbers (estudei muito ao som destas canções, foi por isso um espanto ouvi-los ao vivo e engraçado descobrir que visualmente estão completamente fora de moda: gordinhos e mal vestidos, os cabelos a precisarem de umas tesouradas, acho que o look é propositado, o que é pena), Bloc Party (com o vocalista mais carismático do festival-segundo a minha votação) e Arcade Fire (sem dúvida um dos melhores concertos, 10 músicos em palco, dez! e o público a entoar o recurso sonono mais recorrente deste grupo: oooooooooooh ); quarta não fui mas ouvi dizer que The Jesus an Mary Chain foram uma desilusão (foram lá cumprir) e que LCD SOUNDSYSTEM foi outro dos grandes concertos (uma pena ter sido vencida pelos afazeres profissionais, devia ter ido); quinta foi a última noite e não cheguei a tempo de ouvir The Gossip (o Pedro diz que perdi um bom espectáculo, a vocalista, gorda e cuspideira era coisa digna de se ver, no bom sentido, que ele, o Pedro, ficou maravilhado), cheguei a tempo de ouvir Scissor Sisters (lascivos e loucos) e depois foi dançar até mais não poder com Underworld (uma libertação). À saída distribuíram umas garrafas de água daquelas com sabor, que em circustâncias normais me saberiam a detergente mas ali (estava cheia de sede) foram como água fresca no deserto.
Sexta ainda arranjámos forças para ir ver Rodrigo Leão & Cinema Ensemble à Torre de Belém. Estava uma multidão de gente mas ninguém fazia barulho. Só eu e o Pedro é que íamos com o ritmo do festival e lá soltávamos uns Uuuuuh! e umas palmas batidas bem acima da cabeça (nomeadamente quando apareceu a Beth Gibbons e sobretudo, o Pedro Oliveira que só cantou-infelizmente- uma canção Sete Mares).
Como ouvi alguém dizer (muitas vezes e aos uivos, durante o Super Rock): "eu adooooro festivais!"