segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Baixa lisboeta, sábado à tarde








Há alturas em que pensamos mais do que noutras, em que ansiamos por momentos de solidão onde possamos estar finalmente livres para ... pensar. Sem nada distrativo que nos impeça de dedicarmos todo o nosso ser a essa absorvente actividade. Como no último filme de Sofia Coppola em que Maria Antonieta pede permissão ao rei para se retirar e vai, em passinhos apressados e saltitantes, através dos amplos corredores de Versalhes, direita ao seu quarto onde se lança sobre a cama, finalmente livre para pensar (só este pequeno momento já faz o filme valer a pena).
Mas às vezes não é dos quartos que precisamos, é das ruas. Sábado passado, os meus pensamentos entardeceram com as ruas da baixa de Lisboa.