terça-feira, novembro 14, 2006

Rumo ao Sul: Miróbriga, Alentejo


Pensar que no séc. V-IV a.C. já por aqui andavam povos, pisando estas pedras...
No outro dia, num programa na televisão, Carlos Ascenso André (tradutor da Arte de Amar de Ovídeo) reiterava aquilo que sempre tenho ouvido dizer: está tudo nos clássicos, a partir daí, a humanidade tem-se limitado a transformar o que já foi inventado. E isto aplica-se a todas as realidades, sejam elas técnica narrativa, arte da sedução (como nos ensina Ovídeo) ou organização do espaço urbano, como no caso de Miróbriga e de outras cidades romanas.
Neste capítulo do urbanismo, temo até em afirmar que as reinvenções posteriores, em muitos casos, só degeneraram.