No outro dia, num programa na televisão, Carlos Ascenso André (tradutor da Arte de Amar de Ovídeo) reiterava aquilo que sempre tenho ouvido dizer: está tudo nos clássicos, a partir daí, a humanidade tem-se limitado a transformar o que já foi inventado. E isto aplica-se a todas as realidades, sejam elas técnica narrativa, arte da sedução (como nos ensina Ovídeo) ou organização do espaço urbano, como no caso de Miróbriga e de outras cidades romanas.
Neste capítulo do urbanismo, temo até em afirmar que as reinvenções posteriores, em muitos casos, só degeneraram.